O robô parecido com um cão chamado Spot permite que os médicos interajam com pacientes com Covid-19 via telemedicina no Brigham and Women's Hospital. (Brigham and Women's Hospital)
Os robôs são frequentemente lançados na ficção científica popular como os vilões - autômatos sem alma que assumem o mundo e escravizam a humanidade. Mas com o início da pandemia global de coronavírus, os robôs estão cada vez mais empregados como ajudantes, assumindo tarefas muitas vezes monótonas, difíceis e perigosas e, assim, reduzindo a exposição dos seres humanos ao Covid-19.
Em todo o mundo, as empresas de robótica estão se unindo a prestadores de cuidados de saúde e funcionários do governo para desenvolver soluções tecnológicas para lidar com a crise global de saúde. Na China, robôs com piso de tanque rolaram as ruas pulverizando o desinfetante. Em pelo menos um hospital na Coréia do Sul, os robôs estão sendo usados para verificar as temperaturas dos pacientes e distribuir desinfetante para as mãos. Na Tunísia, as autoridades implantaram robôs para garantir que as pessoas estejam obedecendo ao bloqueio.
Nos Estados Unidos, duas das principais maneiras pelas quais a tecnologia robótica está sendo usada para combater a pandemia são desinfetar os quartos do hospital e atuar como um portal de telemedicina, permitindo que médicos e profissionais de saúde se comuniquem por meio de videoconferência diretamente com pacientes sem desnecessariamente expondo -se ao vírus altamente contagioso.
Em Boston, médicos, pesquisadores e engenheiros de robótica se uniram para trazer um robô amigável e parecido com um cão chamado Spot para o Brigham and Women's Hospital, permitindo que os médicos interajam com pacientes com Covid-19 via telemedicina.
Enquanto outras empresas de tecnologia construíram robôs com telas embutidas que servem como substituto do médico em ambientes de saúde, o que diferencia o ponto é seu design de quatro pernas, que permite que o robô se mova facilmente em diferentes configurações, como A barraca de triagem montada do lado de fora do hospital.
Em março, no início da pandemia, uma coalizão do hospital, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e o fabricante da Spot, a empresa de robótica Boston Dynamics, começou a desenvolver e testar o design do robô para permitir que o local interaja com os pacientes, reduzindo assim a exposição de Trabalhadores de saúde da linha de frente para o vírus. No local de uma cabeça, o Spot tem um iPad afixado em um suporte, permitindo que os médicos conduzissem sessões de telemedicina com seus pacientes.
\"A maioria das pessoas realmente gosta\" \", diz o Dr. Peter Chai, médico de medicina de emergência e toxicologista médico que atua como investigador -chefe do hospital no projeto de robôs.
Os pesquisadores estão trabalhando para aumentar as habilidades de diagnóstico do robô, permitindo avaliar a temperatura do paciente e medir sua frequência respiratória.
Chai prevê que os hospitais continuarão a encontrar maneiras de usar robôs, mesmo depois que a pandemia do Coronavírus diminuir, seja entregando suprimentos para salas ou vendo pacientes com outras doenças contagiosas.
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O robô parecido com um cão chamado Spot permite que os médicos interajam com pacientes com Covid-19 via telemedicina no Brigham and Women's Hospital. (Brigham and Women's Hospital)
